Em Tempos de Quarentena...
Fomos agraciados com mais um dia e o que estamos fazendo dele?
Há os que vivem a reclamar –
Já amanhecem amargurados, buscando algo a criticar, não se contenta com nada,
se alimentando do negativo. Carregam um fardo invisível, pesado e não entendem
o cansaço com que vão se deitar...
Tem aqueles que estão aqui a
passeio - Acreditam ser a vida uma festa, fazem de tudo para perpetuar aquilo
que é efêmero, dilatando sorrisos, extremando os sentidos na busca de mais
prazer. Se perdendo nas sensações ilusórias que precisarão ser potencializadas
na busca de uma satisfação que não conseguem encontrar...
Existem os indiferentes –
Aqueles que amortecem a consciência fugindo da realidade, preferindo não se
deparar com verdades que insistem em ignorar. Adiando, assim, o exercício
salutar e necessário de olhar para si mesmo e entender o papel importante que
podem desempenhar.
Muito são preocupados –
Querem fazer tudo ao mesmo tempo. Se enchem de tarefas, se comprometem com
tudo. Mas sem planejamento e organização quase nada produz e/ou finaliza,
restando a frustração. Sem entender o vazio, a falta de algo que não conseguem
precisar, que costuma no peito carregar.
Tem também os conscientes –
Que já fizeram a leitura do momento grave que enfrentamos, que entende que sua
ação apesar de limitada, ela é importante para coletividade. Assim, buscam ser
mais efetivos, ajudam quando possível. Não se perturbam com números e
quantidades, apenas fazem o melhor que sabem e de consciência leve findam o dia
tendo a gratidão no coração a pulsar.
Claro que entre os que
reclamam, os que buscam diversão, os indiferentes, os preocupados e os
conscientes de seu papel há uma infinidade de gradações, os que oscilam por
vários grupos, ou aqueles que não se enxergam em nenhum lugar.
Definitivamente isso não é
uma classificação, ou rótulo que precisamos carregar. O importante, é
percebemos que diariamente temos a possibilidade de escolher, para nós mesmos,
o que vamos fazer do nosso dia, com o nosso tempo, de nossas vidas...
Prevalecerá sempre o livre arbítrio! Sem nos esquecer, claro, que cada escolha
carrega consigo consequências, boas ou ruins, que mais cedo, ou mais tarde
chegarão até nós!
Exatamente por isso que
Paulo nos afirmou: “Todas as coisas me são lícitas; mas nem tudo me convém!” Essa
lembrança, do querido apóstolo, funcionará como filtro inequívoco a orientar os
passos de todos aqueles que buscam um sentido mais profundo para os seus dias e
um caminho mais reto para a jornada que precisamos trilhar.
By Ardeth
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